Um dos meios de aproximar a sociedade das tecnologias de informação e comunicação é o Programa de Inclusão Sócio-Digital, da Secretária de Ciência Tecnologia e Informação (Secti). Criado em 2004, o programa que já foi chamado de Programa Identidade Digital (PID), ganhou esse nome no atual governo. Dentro deste programa existem os Centros Digitais de Cidadania – centros de acessos à informática e Internet -, que tem como principal função democratizar o acesso da população aos recursos da informática e da Internet.
Atualmente os Centros Digitais de Cidadania – na sua grande maioria – servem apenas como centros bem equipados de digitação. Segundo Joaquim Gallo, Coordenador do Programa de Inclusão Sócio-Digital, a manutenção e instalação desses centros são de responsabilidade de quem solicita o serviço. ”O papel da Secti é disponibilizar os aparelhos e verificar as condições do local onde será instalado o centro”, informa Gallo, acrescentando que a parte de atendimento aos gestores desses centros é feita pela secretária. “Nós possuímos um centro de atendimento, no qual eles podem entrar em contato conosco e a gente resolve qualquer problema daqui”.
Para Gallo, uma solução para que os Centros não sirvam apenas como centros de digitação, é a utilização dos equipamentos também no período da noite para oferecer cursos de informática para a comunidade a preços acessíveis, e com esse dinheiro ajudar nas despesas.
A Internet é a grande vilã no bolso dos gestores dos centros. Como a responsabilidade da Secti com os centros é, apenas a manutenção, os gestores têm que contratar o serviço de banda larga das operadoras da telefonia celular. A Oi (antiga Telemar), por exemplo, oferece o pacote WEB Rural por R$680 por mês. “Não podemos sair instalando Internet para todos os centros, se não a empresa não teria condições de pagar estes custos”, avalia o gerente de relacionamento pessoal Jack Goodwin Jr.
A Oi é uma das parceiras do projeto, mas informa que esta parceria só irá render “bons frutos” no futuro, com a implantação de outro programa, chamado de PCT (Programa de Serviços de Telecomunicações). Esse programa funcionaria como uma espécie de telefone público, no qual a pessoa compraria o crédito e usaria o tempo determinado de cada crédito. Mas a aquisição deste projeto depende da solicitação de cada Prefeitura, sendo que a de Salvador ainda não demonstrou interesse pelo serviço. A previsão para que todas as prefeituras sejam contempladas é até o ano de 2010, uma data longínqua, considerando que, hoje, a Bahia é o 20º Estado no ranking da inclusão digital no Brasil. Mas, segundo o secretário da SECTI, Ildes Ferreira, esse quadro será revertido em breve.
A distância entre o ideal e a realidade é tão grande que alguns usuários do Conselho de Moradores de Jaguaripe II, na Estrada Velha do Aeroporto não sabem o que é internet. Para Luana Almeida, 8 anos, o sonho de conhecer a internet se realizou numa Lan House, pois se dependesse do centro não seria realizado tão cedo."Outro dia paguei R$ 1 para fazer uma conta no MSN, pois minhas colegas de escolas todas tem e eu tava me sentindo fora do grupo por não ter", desabafa.
Atualmente os Centros Digitais de Cidadania – na sua grande maioria – servem apenas como centros bem equipados de digitação. Segundo Joaquim Gallo, Coordenador do Programa de Inclusão Sócio-Digital, a manutenção e instalação desses centros são de responsabilidade de quem solicita o serviço. ”O papel da Secti é disponibilizar os aparelhos e verificar as condições do local onde será instalado o centro”, informa Gallo, acrescentando que a parte de atendimento aos gestores desses centros é feita pela secretária. “Nós possuímos um centro de atendimento, no qual eles podem entrar em contato conosco e a gente resolve qualquer problema daqui”.
Para Gallo, uma solução para que os Centros não sirvam apenas como centros de digitação, é a utilização dos equipamentos também no período da noite para oferecer cursos de informática para a comunidade a preços acessíveis, e com esse dinheiro ajudar nas despesas.
A Internet é a grande vilã no bolso dos gestores dos centros. Como a responsabilidade da Secti com os centros é, apenas a manutenção, os gestores têm que contratar o serviço de banda larga das operadoras da telefonia celular. A Oi (antiga Telemar), por exemplo, oferece o pacote WEB Rural por R$680 por mês. “Não podemos sair instalando Internet para todos os centros, se não a empresa não teria condições de pagar estes custos”, avalia o gerente de relacionamento pessoal Jack Goodwin Jr.
A Oi é uma das parceiras do projeto, mas informa que esta parceria só irá render “bons frutos” no futuro, com a implantação de outro programa, chamado de PCT (Programa de Serviços de Telecomunicações). Esse programa funcionaria como uma espécie de telefone público, no qual a pessoa compraria o crédito e usaria o tempo determinado de cada crédito. Mas a aquisição deste projeto depende da solicitação de cada Prefeitura, sendo que a de Salvador ainda não demonstrou interesse pelo serviço. A previsão para que todas as prefeituras sejam contempladas é até o ano de 2010, uma data longínqua, considerando que, hoje, a Bahia é o 20º Estado no ranking da inclusão digital no Brasil. Mas, segundo o secretário da SECTI, Ildes Ferreira, esse quadro será revertido em breve.
A distância entre o ideal e a realidade é tão grande que alguns usuários do Conselho de Moradores de Jaguaripe II, na Estrada Velha do Aeroporto não sabem o que é internet. Para Luana Almeida, 8 anos, o sonho de conhecer a internet se realizou numa Lan House, pois se dependesse do centro não seria realizado tão cedo."Outro dia paguei R$ 1 para fazer uma conta no MSN, pois minhas colegas de escolas todas tem e eu tava me sentindo fora do grupo por não ter", desabafa.
Segundo a gestora do COMORJA II, Ana Lúcia Costa, já foi solicitado o acesso à rede, mas os técnicos da Oi informaram que não têm condições de instalar o serviço na comunidade “Eles cobraram um valor alto e ainda disseram que depende de disponibilidade técnica”, disse.
Enquanto, o impasse permanece, os usuários, não só dos Centros Digitais de Cidadania esperam para que o projeto saia do papel e ações que foram discutidas na 6° Oficina para Inclusão Digital, realizada no Instituto Anisio Teixeira - IAT, em Salvador, surtam efeitos positivos.
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