terça-feira, 4 de setembro de 2007

Biblioteca para deficientes visuais


Os deficientes visuais agora podem contar um centro de pesquisa para poderem aprimorar mais as suas habilidades. Na Semana Nacional do Voluntariado, uma parceria entre a Vivo e Associação Baiana de Cegos (ABC) criou ontem uma biblioteca em braile para deficientes visuais. O projeto Vivo Voluntário que já atende quase todas as capitais brasileiras desde 2004, chega agora a Salvador.

A biblioteca inicialmente contará com um acervo de 150 exemplares, entre livros didáticos, máquinas e documentos como a Carta da Terra (sobre o Meio Ambiente) e o Código de Defesa do Consumidor (CDC) em braile, além de uma audioteca. Um número pequeno, ainda, para quantidade de associados (490).

Na Bahia, segundo o IBGE, existem cerca de 15,4 mil cegos, o estado é o segundo do país em número de deficientes visuais, ficando atrás apenas de São Paulo. Na capital baiana, apenas, duas bibliotecas que atendem esse público: a Biblioteca Central dos Barris e o Instituto dos Cegos. A ABC tem 22 anos de fundação e tem como meta maior a inclusão de cegos no mercado de trabalho.
Apesar do acesso difícil, a instituição oferece uma série de cursos profissionalizantes como informática com DOSVOX (programa específico para o público), telemarketing, câmara escura (para raio-x), massoterapia, eletricidade, artesanato, comunicador comunitário, teatro e música.
Ainda falta muito para um socialização mais efetiva para os deficientes, mas com a ajuda de grandes empresas e da sociedade, talvez, num futuro possamos ver uma outra realidade.
Milhões de brasileiros leram o Código Da Vinci, quem sabe um dia entres esses milhões não poderemos incluir os deficientes visuais?

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