Os deficientes visuais agora podem contar um centro de pesquisa para poderem aprimorar mais as suas habilidades. Na Semana Nacional do Voluntariado, uma parceria entre a Vivo e Associação Baiana de Cegos (ABC) criou ontem uma biblioteca em braile para deficientes visuais. O projeto Vivo Voluntário que já atende quase todas as capitais brasileiras desde 2004, chega agora a Salvador.
A biblioteca inicialmente contará com um acervo de 150 exemplares, entre livros didáticos, máquinas e documentos como a Carta da Terra (sobre o Meio Ambiente) e o Código de Defesa do Consumidor (CDC) em braile, além de uma audioteca. Um número pequeno, ainda, para quantidade de associados (490).
Na Bahia, segundo o IBGE, existem cerca de 15,4 mil cegos, o estado é o segundo do país em número de deficientes visuais, ficando atrás apenas de São Paulo. Na capital baiana, apenas, duas bibliotecas que atendem esse público: a Biblioteca Central dos Barris e o Instituto dos Cegos. A ABC tem 22 anos de fundação e tem como meta maior a inclusão de cegos no mercado de trabalho.
Apesar do acesso difícil, a instituição oferece uma série de cursos profissionalizantes como informática com DOSVOX (programa específico para o público), telemarketing, câmara escura (para raio-x), massoterapia, eletricidade, artesanato, comunicador comunitário, teatro e música.
Ainda falta muito para um socialização mais efetiva para os deficientes, mas com a ajuda de grandes empresas e da sociedade, talvez, num futuro possamos ver uma outra realidade.
Milhões de brasileiros leram o Código Da Vinci, quem sabe um dia entres esses milhões não poderemos incluir os deficientes visuais?
Milhões de brasileiros leram o Código Da Vinci, quem sabe um dia entres esses milhões não poderemos incluir os deficientes visuais?
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