Duas semanas após o anúncio da Operação caça-fantasma, as secretarias agora se preparam para traçar o plano de trabalho para validação do quadro pessoal. Até o momento, a validação está sendo feita através de recadastramento pela Internet, mas algumas secretarias já enviaram suas equipes para fazer a atualização de forma presencial em alguns municípios.
A diretora do RH da Secretária da Saúde, Rosa Ceci, informou que a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB) terá que visitar 417 municípios baianos. Até ai tudo bem. Mas será que os 417 municípios vão ser mesmo visitados? E os que serão visitados, a vistoria é confiável? No país em que vivemos tudo é tão fragilizado, será que essa operação vai gerar bons frutos mesmo?
Fala-se muito depois dessa operação em uma melhoria na máquina pública, mas melhorar a máquina não é, apenas, exonerar os funcionários fantasmas, e, sim procurar capacitar os funcionários existentes nela. Para o diretor de Administração de RH da Secretária de Administração do Estado da Bahia (Saeb), Robson Souza, uma melhoria só seria possível com um planejamento no cronograma de concursos. “Precisa-se reestruturar a forma de contratação do REDA (Regime Especial de Direito Administrativo)”, afirma Robson.
Enquanto essa melhoria não chega os cidadãos se queixam do péssimo atendimento prestado pelos órgãos públicos, como é o caso de Lázaro Silva, auxiliar administrativo, que tenta recalcular o valor de seu IPTU e não consegue, pois todo dia solicitam um novo documento a ele. “Deveria acabar com a estabilidade desses funcionários públicos. Em vez de caça-fantasmas deveria ser caça a quem não gosta de trabalhar”, desabafa.
Até que esta operação seja concluída e seja feita a reestruturação da máquina pública, cidadãos sofrem para ser atendidos pelos órgãos públicos. A estabilidade é um dos motivos que causa um certo “desleixo” no atendimento ao cidadão, se este beneficio acabar, talvez as pessoas consigam resolver seus problemas mais rápidos.
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quinta-feira, 27 de setembro de 2007
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
E agora Vitória?
“Eu sou leão da Barra tradição, eu sou vermelho e preto eu sou paixão, pelos cantos do Brasil nosso grito já se ouviu..”, a torcida fez sua parte, compareceu em massa ao Estádio Manoel Barradas, Barradão. Foram 19.972 pagantes para ver a Portuguesa [mesmo no “alçapão” rubro-negro] ganhar por 3x2. Certo de que teve a ajuda do árbitro, mas ele é ser humano e tem direito de errar também.
A torcida do Vitória viu que não seria uma boa noite quando viu logo aos 7 minutos Sorato pedir para sair, com uma lesão na coxa e ser substituído por Índio. Aos 23 minutos, a torcida leva seu primeiro golpe ao ver Preto cobrar falta na intermediaria e fazer um belo gol abrindo o placar para Portuguesa. Para o rubro-negro não restava outra se não partir pra cima, e de tanto insistir aos 38 minutos, Chicão aproveita o rebote de um chute de Williams Santana e empata a partida.
Ai entra em cena nosso querido arbitro Márcio Chaves da Silva-RS, anulando um gol duvidoso de Joãozinho. Mas esse mesmo Joãozinho volta mais inspirado ainda na segunda etapa e vira a partida logo aos 6 minutos, após uma boa tabela entre ele e Bida.
Depois disso só deu Portuguesa, o time paulista saiu da defesa e começou a dar trabalho ao Vitória. Após três boas tentativas, aos 17 minutos, a Lusa chegou ao empate através de Diego. Estou gol feriu o coração rubro-negro. Mas ainda na era o fim, pelo menos, para torcida rubro-negra, pois aos 35 minutos após uma falha do meio de campo veio o golpe fatal: Vaguinho entrou livre pela esquerda e fez 3x2 Portuguesa. Depois do gol sofrido, só deu Vitória, mas de nada adiantou os esforços, a Lusa levou os 3 pontos para São Paulo. O Vitória continua no G-4 com 41 pontos e agora irá enfrentar a Ponte Preta, em Campinas.
Antes da partida Índio e Sorato pediram para que a torcida comparecesse em massa, e assim foi, mas de nada adiantou. Os jogadores do Bahia na temporada passada pediram ajuda divina, mas de nada adiantou, pois o mesmo continua na Terceirona. E agora a quem pedir ajuda?
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Biblioteca para deficientes visuais
Os deficientes visuais agora podem contar um centro de pesquisa para poderem aprimorar mais as suas habilidades. Na Semana Nacional do Voluntariado, uma parceria entre a Vivo e Associação Baiana de Cegos (ABC) criou ontem uma biblioteca em braile para deficientes visuais. O projeto Vivo Voluntário que já atende quase todas as capitais brasileiras desde 2004, chega agora a Salvador.
A biblioteca inicialmente contará com um acervo de 150 exemplares, entre livros didáticos, máquinas e documentos como a Carta da Terra (sobre o Meio Ambiente) e o Código de Defesa do Consumidor (CDC) em braile, além de uma audioteca. Um número pequeno, ainda, para quantidade de associados (490).
Na Bahia, segundo o IBGE, existem cerca de 15,4 mil cegos, o estado é o segundo do país em número de deficientes visuais, ficando atrás apenas de São Paulo. Na capital baiana, apenas, duas bibliotecas que atendem esse público: a Biblioteca Central dos Barris e o Instituto dos Cegos. A ABC tem 22 anos de fundação e tem como meta maior a inclusão de cegos no mercado de trabalho.
Apesar do acesso difícil, a instituição oferece uma série de cursos profissionalizantes como informática com DOSVOX (programa específico para o público), telemarketing, câmara escura (para raio-x), massoterapia, eletricidade, artesanato, comunicador comunitário, teatro e música.
Ainda falta muito para um socialização mais efetiva para os deficientes, mas com a ajuda de grandes empresas e da sociedade, talvez, num futuro possamos ver uma outra realidade.
Milhões de brasileiros leram o Código Da Vinci, quem sabe um dia entres esses milhões não poderemos incluir os deficientes visuais?
Milhões de brasileiros leram o Código Da Vinci, quem sabe um dia entres esses milhões não poderemos incluir os deficientes visuais?
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